Quantos dias de Yukyu posso tirar?

 



O Limite e os Processos das Folgas Remuneradas (Yukyu) no Trabalho Japonês


O máximo de folgas remuneradas (Yukyu) que um trabalhador pode acumular ao longo de sua carreira é de 40 dias. Isso se aplica principalmente a funcionários com mais de 10 anos de experiência, que nunca utilizaram essas folgas.

Imaginem se alguém decidisse tirar todas essas folgas de uma vez? ]

A empresa teria que lidar com os custos da mão de obra sem obter lucro, o que pode ter impactos negativos nos custos fixos e no balanço contábil financeiro, também conhecido como Koteihi.


Entretanto, quando se trata de trabalhadores terceirizados (haken shain), a situação pode variar. Eles podem ser contabilizados como custos fixos ou variáveis, e muitas vezes são considerados custos variáveis para fins de otimização contábil.


Isso leva a situações em que o cliente (fábrica) pode se enganar, pensando que só precisa pagar pela mão de obra realizada. No entanto, contratos de terceirização podem funcionar de diferentes maneiras, como Ukeoi, onde o cliente paga pela produção, ou Haken, onde a pessoa é terceirizada e a empresa intermediária lida com as obrigações trabalhistas.


Quando se trata dos critérios para usufruir das folgas remuneradas, o requisito básico é ter essas folgas disponíveis para tirar. Caso um funcionário tenha faltado 50% dos dias nos últimos 6 meses, ele não terá direito a nenhuma folga.


A obtenção das folgas também requer autorização, especialmente para trabalhadores terceirizados. Mesmo que a empresa intermediária e a fábrica se recusem, o funcionário ainda tem o direito de tirar pelo menos 5 dias por ano. Se o trabalhador possuir 15 dias de folga para vencer no próximo mês, ele é encorajado a utilizá-las. No entanto, antes do vencimento, nenhuma das partes pode negar o pedido do funcionário.


Quando não é permitido tirar folgas remuneradas, brigar não é a solução ideal. É mais eficaz "educar" os colegas sobre seus direitos trabalhistas básicos, uma vez que nem todos têm conhecimento sobre o assunto, mesmo com formação acadêmica ou cargos elevados.


Na negociação de contratos entre empresas, é recomendado estabelecer uma base de preço fixo e mencionar possíveis acréscimos por horas extras (zangyo). No entanto, essa abordagem nem sempre é aceita pelas fábricas, levando muitas vezes a um cálculo de horas trabalhadas com uma margem de 20% a 50%. No que diz respeito às regras das folgas remuneradas, é comum aderir às regras da empresa intermediária, o que deve ser detalhado no contrato. Os funcionários também podem negociar simultaneamente com a empresa intermediária e com a fábrica para agilizar o processo, evitando possíveis atrasos.


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